Fotos: Arquivo Pessoal
Nascido em Uruguaiana, Luiz Carlos Rechini Garrido, 75 anos, morou na Capital e, nos anos 1980, mudou-se para Santa Maria com os filhos Adriano, 53, André, 43, Cesar, 42 e Tatiana, 32, e com a esposa, Vilma Selleiro Garrido, 68. O casal se conheceu em Porto Alegre, onde o idoso se formou técnico contábil e jogava futebol e permaneceu junto por mais de 30 anos.
- O pai só não ficou no futebol profissional por ter um problema na perna, mas ele era muito bom goleiro e amava o esporte - conta o filho Cesar.
No Coração do Rio Grande, Garrido foi muito bem recebido, e os amigos e vizinhos o convidavam para jogar futebol quase todos os dias. Em um desses jogos, o idoso se encantou pelo Inter-SM e começou a fazer a contabilidade do clube. Por muitos anos, ele trabalhou na instituição. Garrido era conhecido no meio, já que tinha muita facilidade para fazer amigos e conversar. Ainda na área da contabilidade, o idoso também trabalhou em inúmeras empresas do centro comercial do Bairro Tancredo Neves, onde morou por mais de 20 anos.
- Ele era um excelente profissional. Por muitos anos, fez a contabilidade aqui do salão e foi um cliente e um amigo muito fiel. Eu o conhecia há 30 anos. O Garrido deixa a todos nós o ensinamento do trabalho em benefício da comunidade. Ele me ensinou que devemos sempre ajudar e ser solidários - afirma, carinhosamente, o amigo e cabeleireiro Paulo Renato Pereira, 64 anos.
Garrido também promovia muitas ações esportivas no Ginásio Oreco, para as crianças do bairro. Nessas ocasiões, ele fazia a alegria de todos.
- A grande maioria das nossas conquistas se deu em razão de o pai ter tido muitos amigos queridos, que tinham um grande respeito, carinho e admiração por ele. E também pelo envolvimento dele com o meio esportivo, já que, quando o pai precisava de algo, eles estavam sempre lá para ajudar - recorda Cesar.
Garrido também gostava de viajar e costumava ir para a cidade natal dos pais, Tapes, perto de Porto Alegre, para aproveitar a calmaria e a companhia da família. Nos finais de semana em que ficava em Santa Maria, o contabilista chamava todos os filhos para um bom churrasco assado por ele mesmo. E ele tinha um jeito diferente de salgar a carne.
- O pai colocava a carne no fogo até dourar e, depois, colocava sal grosso. Dava uma grande diferença, era muito bom. Ele sabia assar um churrasco como ninguém, o cheiro e o gosto são indescritíveis. Ele também costumava comer macarrão com molho, galinha frita e maionese todos os sábados - relembra Cesar.
Colorado fanático, Garrido não perdia um lance do seu time. Ele parava todas suas atividades para acompanhar os jogos do time do coração.
Descrito como um pai muito presente, Garrido ocupa a lembrança dos filhos como um pai que passava as tardes fazendo pipa para empinar com os filhos no Distrito Industrial. Ele também os ajudava, quando eram crianças, a pintar os desenhos e era muito brincalhão, extrovertido e carinhoso.
O idoso também adorava levar os filhos ao futebol, programa que seguiu promovento com a companhia dos oito netos. Garrido também tinha um bisneto que não chegou a conhecer, já que o bebê mora em Porto Alegre, com os pais.
O idoso precisou ficar internado por 10 dias no Hospital Casa de Saúde em decorrência de uma pneumonia e de uma infecção bacteriana. Ele faleceu em 24 de janeiro e foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
Morreu maquiadora Mirna Peres Verffel
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122